sábado, 17 de outubro de 2009

Antes deles chegarem

Sei la porque hoje eu vou escrever sobre a perda que tive em minha primeira gravidez em 2004.
Sei la se é a chuva que não passa... ou se é alguma coisa que eu comi...(rsrsr) mas o fato é que hoje contarei uma parte triste (mas muito necessaria) da minha vivencia como mãe.

La pelos 20 anos eu ja me imaginava tendo um filho... queria mesmo... mas assim... só por saber como é... e por poder ter uma companhia... sei lá... não era ainda aquela luz do hormonio feminino que ascende nas mulheres em uma certa fase da vida... porque na verdade... nãoooo... eu não queria SER mãe... eu só queria TER um filho... ainda era muito jovem... vida de universitária... muitos amigos, muita bagunça, muita viagem sozinha, muita aventura... muita loucura...

La no fundo eu sabia que não estava nem de perto preparada para ser mãe. Eu tinha medo da gravidez, pânico do parto, medo ser uma mãe incapaz... Tinha desgosto em pensar no meu corpo embarangando.... medo de pensar que a vida que eu conhecia morreria com o nascimento de meu filho... eu ainda tinha muito medo de crescer. Eu era uma jovem feliz e doiderinha e tinha tudo que eu precisava... mas de vez enquando a vontade me vinha... mas era só lá no fundo... bemmmm la no fundo.

Quando conheci meu marido, foi no tempo de faculdade, rolou uma quimica perfeita... uma paixão louca e um amor verdadeiro... e foi isso que me fez ter uma certa vontadezinha de ter um filho com ele... mas eu sabia que ainda não era hora... eu ainda era tudo aquilo que citei acima.

Mas com pouco mais de um ano de casados e eu ainda "jovem" demais, nós resolvemos viajar para uma ilha... passamos uns tres dias acampados lá... e numa tarde, enquanto nadávamos no rio o clima esquentou... esquentou e esquentou e acabou rolando... ali... naquela ilha... debaixo daquele sol escaldante, nas aguas daquele rio que viram meu marido crescer... ali mesmo, sem saber, tinhamos concebido um bebe.

Era o mes de julho. No final das ferias voltamos para nossa rotina... nossa casa, nossos serviços. Eu tinha sido contratada naquele ano e era freneticamente apaixonada pelo meu emprego.
Foi um mes corrido, cheio de coisas, compromissos e esforço. Os dias passaram tão rapido...
E em agosto... numa tarde ensolarada, eu observava uam colega de trabalho falando algo sobre sua menstruação, quando enfim me veio de subto: Eu não menstruei este mes! Estava com mais de 10 dias atrasada... e fui a medica.

Fiz o exame no mesmo dia... eu e meu marido... , mas eu não acreditava que poderiamos ter engravidado assim, numa escapulida...

Quando pegamos o resultado do exame... só meu marido desceu do carro... eu estava muitoooo enjoada, muito sonolenta... muito esquisita.... passando mal mesmo.. até de olhos fechados.

Ele entrou no carro.. sentou do meu lado e lemos um monte de numeros e não entendemos nada... então meu marido disse: "Aaaa... nõa deu nada aqui não"... enquanto eu me tremia inteira pois tinha achado a palavra "positivo" no meio de tantos numeros. Ele jogou o exame para o lado e eu dei um grito chamando a atençao dele. Foi aí que ele entendeu que estávamos esperando um filho.

Ele jogou o exame para cima, numa expressão descontrolada de felicidade e disse enquanto me abraçava: "Cade aquele médico que disse que nunca seria pai?!" (ele teve um problema quando mais novo e eu tambem tive)

Eu pensei em desmaiar ali memso dentro do carro... pois passando mal como eu estava e ainda assustada com o resultado... eu achei que não aguentaria ...

Chegamos em casa e contamos para a familia que só gritava e gritava de alegria... eu ainda tremia.

Meus olhos estatelados, meu sorriso bobo, meu coração acelerado e minhas mãos firas... era uma mistura de surpresa, alegria e medo.

Eu tinha medo ainda do que iria acontecer com meu corpo... tinha medo de tudo o que acontecedria... eu tinha medo de crescer... queria continuar minha vida de jovem, rescem contratada.

Mas a vida em meu ventre me arrebatou destes meus sonhos pequeninos...

Eu ainda sofria muito enjoo e tonturas e cansaço e emagreci bastante em pouco tempo... e estava me adaptando a idéia.. devagarinho... devagarinho... um dia fui numa consulta, com umas 9 semanas de gravidez... e minha barriga chapada tinha se arredondado e muitas outras coisas já tinham acontecido... e foi nesta consulta que descobri porque a mulher deseja tanto ter um filho e porque depois o ama tanto... eu senti uma alegria, um prazer, uma realizaçao imensa em saber que meu corpo estava mudando, em saber que meu bebe estava crescendo... eu comecei a ama-lo e disse para o meu marido: Se eu soubesse que sentiria um alegria tão intensa com isso eu jamais teria tido medo... isso é a coisa mais maravilhosa do mundoooo!!!!

Mas alguns dias depois... quando eu estav com umas 10 semanas ou 11 semanas... eu tive uma colica... era meio forte.. como de menstruaçao... mas sem sangramento...fui trabalhar normalmente. No dia seguinte veio um sangramento pequeno. Mas era sábado e minha medica me pediu repouso apenas. Na segunda feira o sangramento continuava... leve e discreto, mas estava ali... eu fiz uma US de urgencia... e foi mais ou menos assim:

Por causa do sangramento a US da translucencia nucal foi adiantada e era a primeira vez que veriamos nosso bebe... levamos uma fita para gravar o ultrassom... mas no monitor apareceu... nada... so restos de uma gravidez que ja tinha acabado há pouquissimo tempo. Pegamos nossa fita em branco... nosso peito transpassado e o resto de uma gravidez e fomos para o consultorio.

Passei no consultorio da medica... ela me viu e disse ao marido: "A expressão dela é de quem está em trabalho de aborto.... a cara não esconde a dor tremenda que ela está sentindo, vão ao ultrassom e me chamem de lá memso que a gente já combina o que fazer."

Sabe aquele dia em que voce junta os seus pedaços e tenta fazer o que é preciso? Eu segurava meus pedaços que teimavam em cair de mim... eles caiam pela cidade, pelas ruas... cada pedacinho meu era dolorosamente desprendido do meu coração e caia no chão daquela cidade.

A dor era intensa e todos os sentimentos misturados não me deixavam lembrar de que haviam pessoas ao meu redor...

Era uma dor no coração e outra horrivel na barriga...
Eu estava tão feliz, tão apaixonada pela sensação maternal que me arrebatou... e agora eu estva naquela sala de espera do laboratório, tentando juntar meus pedaços que despencavam apesar de todo meu esforço em segura-los em mim...

Demorou para eu ser chamada (pelo menos para mim demorou... eu não sei quanto tmepo se passou), eu me contorcia, pálida de tristeza e de dores... as pessoas falavam com meu marido.. pois comigo era impossivel... eu não ouvia, nem via e muito menos compreendia o que estavam falando... eu só sentia dores na alma e no corpo.

"Pode entrar. Esvazie bem a bexiga e deite-se."

Ao ir ao banheiro sangrei demais, em jatos e sai do banheiro pior do que entrei. Eu passava a mão em meu ventre e tentava "sentir" o bebe, eu fechava os olhos na tentativa de acordar daquele pesadelo... mas não dava certo. Eu precisei de ajuda para subir na caminha do laboratorio... e la eles concluiram que eu precisava de uma curetagem... uam cirurgia simples que ajudaria meu corpo a limpar meu utero dos resquicios daquele comecinho de gravidez.

A dor era tanta que meu humor foi pro saco... meu marido parecia me fazer perguntas imbecis... tipo... prefere ir por aqui ou por ali? Está doendo assim? afff.... eu respondia : "só me leva para onde eu preciso ir e pronto... o mais rápido possivel" O hospital onde eu faria a curetagem era pertissimo do laboratorio, meio quarteirão. E como o transito estava insuportavel (lembro-me de me contorcer descontroladamente no banco do carro enquanto meu marido tentava manter a calma para dirigir durante aquela tarde estranha), decidimos que seria mais rápido irmos a pé... cassete.. foi a coisa mais louca que já fiz... Tentar atravessar a rua movimentada, sangrando e com dores alucinadoras... eu só me lmebro dos carros vindo e do braço de meu marido.

Chegamos ao hospital FINALMENTE e isso demorou, pois eu mal conseguia ficar de pé... quanto mais andar...

Ao entregarmos a ficha para a moça da recepção, ela nos mandou subir tres lances de escada... eu tentei juntar forças, e pedi para meu marido perguntar se não tinha um elevador... Ela apontou um caminho. Nós fomos. Ao entrar no elevador, uma enfermeira perguntou: "Qual o andar que voces vão?" Quando ela ouviu nossa resposta ( "terceiro andar"), seus olhos se arregalaram e ela correu me segurar, saiu do elevador correndo chamando ajuda e me carregando nos braços.

Me colocaram numa maca enquanto liberavam um quarto para mim... eu estava sozinha... deitada em lençois brancos, sangrando jatos de sangue, com dores enlouquecedoras. Não existia pensamento em minha mente... era tudo um emaranhado de dores e confusão.

Fiquei ali um bom tempo, quase uma hora, eu acho. E num dado momento, eu vi mais ou menos uma cena que não me acalmou, mas me fez companhia... era um anjo enorme, grande, tipo... com a cabeça batendo no teto, asas brancas e um lenço branco na minha testa, ele segurava aquele lenço na minha testa enquanto eu estava ali sozinha... é um grande anjo branco de asas enormes... o mesmo que me disse em sonhos que eu logo engravidaria (um mes antes de eu engravidar do meu filho mais velho). Acho que este anjo gigantesco e branco é meu companheiro... meu amigo... não sei... pode ter sido efeito da dor... rsrsrs

Finalmente fui para o quarto e ali fiquei esperando chegar o fim da tarde quando daria o tmepo necessario de jejum para fazer a cirurgia... mas as enfermeiras viram meu estado lastimavel de dor e entraram em contato com a médica que correu adiantar minha cirurgia...

Eu a vi toda cheia de mascaras e touca branca... ela só me disse: "Tudo já vai passar, já estamos começando."

Eu nessa hora chorei de tristeza profunda e de medo... cansada demais de toda aquela dor.

Eu não sei como me prepararam... não me lembro .. só lembro do ambiente branco onde foi feita a cirurgia... só lembro disso... e então me colocaram uma mascara e me mandaram respirar fundo... eu apaguei. Mas antes me entreguei para Deus enquanto tudo sumia...

Acordei com duas enfermeiras me chamando: "Vamos acordar querida? Acorda." Eu estava em outra sala... sozinha novamente... louca de vontade de conversar... meio drogada e de super bom humor. Vi um enfermeiro pasano e o chamei : "Oi... quer conversar comigo?" Eu disse. Ele respondeu q eu não podia ficar sozinha e que iria chamar alguem para eu "conversar"... rsrsrrs

Chamaram uma mocinha muito simples... ela me disse: "voce quer conversar? sobre o q? "
Eu falei qualquer bobeira que me veio a mente e conversamos assim, como quem esta num clube tomando sol... ou como alguem na fila do banco...
Eu toquei no assunto do meu bebe... e chorei... ela me disse "nao chora, porfavor... eu não posso chorar aqui... aiii caramba, ela vai chorar!" e saiu da sala correndo... quando parei de chorar ela voltou e trouxe junto outra enfermeira que me levou para o quarto.

Ela me disse: "voce tem aluem te esperando... olha ai! " Eu nao conseguia ver direito... só vi uma camiseta azul (que meu marido tem ate hoje)... era ele... estava na porta do centro cirurgico como uma estatua... um guardião.

Voltei para casa no dia seguinte e aos poucos fui voltando ao normal (tirando meu peso que foi caindo ate a casa dos 41 kilos... mas isso tambem voltoucom o tempo!)...

Foi aí que a natureza fez seu trabalho em mim e apartir de então eu virei uma mulher com alma de tentante... aspirante a mãe. Aquele bebe veio com uma missão curta (2 meses e meio), mas muitooooooo importante... me ensinou a querer SER mãe.

Essa foi a experiência mais traumatica de todas... mas eu devo a ela minha vontade real de engravidar e de saber o que é ser MÃE...

Acho que a vida tem de tudo um pouco... eu sei que em tudo eu posso crescer e aprender... porque sei que tudo em minha vida é planejado pelo amor de Deus a mim... Foi um jeito duro... mas talvez o mais eficiente para ascender em mim a chama da maternidade...

Agradeço ao meu primeiro bb que eu não cheguei a ver... agradeço porque graças a ele hoje tenhos dois lindos e perfeitos bebes... e esta experiencia me ajuda a valorizar ainda mais o milagre que é a vida deles aqui conosco...

Como eu os amo... eles são milagres meus... são rabiscos lindos que a vida fez em meu papel branco... são ainda tão pequenos e representam coisas infinitamente grandes... milagres de Deus... quem os entende???

Gloria a Deus

(meninas, me deem uma força ai... meus posts estão perdendo comentaristas... rsrsr!)

16 comentários:

  1. Passando pra desejar que tenhas dias lindos.
    Deus abençoe sempre vc e sua família.
    Mil beijos
    Apareça

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  2. eu tô aqui te lendo!!! não comento sempre, mas te acompanho!

    nossa, essa história foi forte e doída, mas linda, sabia? eu me identifiquei um pouco na coisa do marido, onde vcs se conhecerem e uma parte da vida que viveram (eu e meu marido tb vivemos mais ou menos a mesma coisa).

    esse baby que vc não viu com certeza te ensinou demais e te ajudou a ser essa mãe maravilhosa que é!

    beijos!
    Carol
    http://carolesuasbabybobeiras.blogspot.com/

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  3. Oi Naninha querida, quanta saudade de vc... Juro que morro de vontade de comentar os seus posts, mas ando numa correria na faculdade, ando fazendo o monstro TCC. Ai que tédio, mas assim que esse pesadelo acabar eu volto aqui...
    Flor, me arrepiei lendo seu post, nossa, foi lindo e ao mesmo tempo triste. Nunca passei por uma perda como essa, deve ser horrível, mas sem dúvidas esse anjinho despertou em seu coração a vontade de ser mãe.
    DEUS sabe de todas as coisas, e talvez esse anjinho veio mesmo para despertar esse amor e essa vontade em seu coração, para vc poder acolher dois meninões em sua vida.
    Vc sempre me emocionando com esses posts...
    Vc é um exemplo que eu tento seguir... Admiro muito vc...
    Fiquem com DEUS
    Beijooooos

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  4. "Todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus..." Existem situações em nossas vidas que não entendemos porque o Senhor nos permite passar por elas, mas tudo serve a algum propósito. Fico feliz que vc tenha superado esse trauma e aberto o seu coração para se tornar a mãe maravilhosa que sois!!! Bjs!!!!

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  5. Oi querida Naninha, lembra de mim?
    Venho sempre aqui, leio sempre tudo oque escreves, e te digo que falas ao meu coração, são lindas as tuas palavras, e gigantesco o significado de tudo oque expressas nelas!
    Tens uma linda família, e desejo e que em tua vida Deus sempre interceda com amor, paz e misericódia.
    Um beijo no teu coração!

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  6. Oi amiga,
    Ando relapsa, mas me perdoe!
    Quero te agradecer pelas dicas sobre o frio, me deu uma luz e assim meu pequeno ficou mais quentinho 9 acho q ele estava passando frio rs).
    Bjs em seu coração! e nos dois coraçõezinhos.

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  7. Oi Naninha,
    Poxa... que triste isso que te aconteceu. Mas todas as nossas experiências fazem da gente pessoas melhores. Quando passamos por situações difíceis não entendemos o propósito daquilo, mas eu acredito que sempre tem um. Hoje com certeza vc consegue ver qual foi o seu.
    Bjo grande

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  8. que historia linda! triste sim, mas quando essas coisas ruins nos trazem beneficios mais tarde, se tornam lindas! Deus realmente sabe o que faz e eh Fiel!!!

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  9. A dor da perda é incurável, mais Deus te mandou 2 estrelas das mais lindas para amenizar um pouco essa dor, acredito que agora você é uma mãe realizada e feliz.
    Beijos

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  10. Sofri com cada linha desse texto, imaginando como doeu em seu corpo e em sua alma. Mas, sabemos que nenhuma folha cai sem que Deus o permita e esse bebê veio te mostrar que SER MÃE estava no seu destino, só faltava um empurrãozinho pro seu coração.
    Feliz por saber que tudo passou e vc aprendeu com isso.
    Beijos.

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  11. Nossa me emocionei do começo ao fim com esse pots lindo e vc Naninha realmente nasceu para ser mãe, é maravilhosa, parabéns!!!beijos
    Val e Gui

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  12. Oi flor, primeiramente quero te agradecer pelo comentário no meu blog, até chorei lendo suas palavras, brigadão.
    Que tristeza vc deve ter sentindo quando perdeu seu bebê, mas Deus é maravilhoso que te deu 02 presentes lindos e saudáveis e agora vc tem muuuuitos motivos para sorrir.
    Bjs e fica com Jesus!

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  13. aii flor!vc perdeu um bebe?que triste!
    mais que bom que agora vc tem 2 lindos filhos!
    que Deus abencoe vc!te adorooo muitooo!!!

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  14. ACHO que sei o que você sentiu. Senti uma dor assim de perda quando tive o sangramento no final do primeiro trimestre e achei que havia perdido o bebê. Mas a dor durou pouco, então não posso dizer que SEI o que você sentiu. A sua história contada aqui pode ajudar mulheres que passaram pelo que você passou! Afinal, você teve dois filhos lindos depois: prova de que é possível superar a perda e seguir em frente.
    Estou sumida por conta da travada na coluna..não aguento ficar muito tempo sentada na frente do computador. Tudo dói. E não quero forçar a coluna, pois preciso de "energia" para providenciar os preparativos do meu bebê (quanta coisa ainda faltaaaaaaa!). Estou numa correria atrás de tudo, pois deixei para a última hora! Beijos!!! Saudades dos nossos papos!

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  15. Oi Naninha,

    Manina que história hein, fiquei emocionada com o seu post principalmente qdo vc realmente decidiu ser mãe e foi abençoada com 2 filhotes,
    vc realmente é uma mulher de fibra!!!

    beijossssssssssss

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  16. Naninha! Obrigada pela força lá no blog...
    Ontem eu não estava legal não..Obrigada!

    Essa história foi tão tocante, profunda. Eu tenho muito medo que isso aconteça comigo também. Mas sei que só acontece se tiver que acontecer mesmo, não adianta nada eu ficar me preocupando.

    Beijos!

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