terça-feira, 22 de dezembro de 2009

o voo de uma alma feliz

Oieeeeeeeeeeeee

Caramba!

Tudo acontece na minha vida neste momento, mas vou tentar registrar com calma.

Hoje já é praticamente véspera de Natal (rsrsrsss) e somente amanhã conseguirei pensar em qualquer coisa natalina... até hoje o pensamento estava em tantas outras coisas...

Lembrarm quando contei que havia conseguido um emprego numa empresa legalzinha e que estava feliz???

Pois é... a história disso aí começou bem antes.

Quando eu ainda era uma estudante de cusinho para vestibular.

Era o meu terceiro vestibular para a mesma coisa. Eu ficava sempre ali, na "porta", mas não passava. Um dia deparei-me com uma dificuldade corriqueira e meio que vi um lance: Era a mão de Deus descendo do céu com minhas amigas que eu teria na faculdade, meus professores e minha vida profissional. Eu meio que ouvi Ele me dizendo: "Quando voce faz o que quer, voce é mais uma no que faz, mas quando voce faz o que seu coração realamente quer, voce se destaca, voce se torna especial." E nessa hora entendi o que eu deveria fazer da vida... serio!

Juntei a familia e disse, nas vésperas da prova do vestibular "se eu passar neste vestibular, eu não vou fazer o curso, porque acabei de entender o que eu quero fazer da vida." Minha mãe saiu chorando para o quarto, de raiva e de braveza, dizendo "isso não dá dinheiro menina", meu pai olhou buscando uma solução para as paredes da sala. Como não encontrou, saiu atras da minha mãe. Fecharam-se os dois no quarto deles e eu fiquei (como muitas vezes), plantada num canto da casa esperando o fim da conversa.

Nessa época eles me entendiam tão pouco, sempre interpretavam que minhas atitudes eram para machuca-los... e isso me doia... eu os amava demais, não queria machuca-los, mas nunca tive medo de seguir meu caminho.. o MEU.

Minutos depois, meu pai voltou a sala e me encontrou lá ainda paralizada. Rsrrs...

Ele me disse: "Tudo bem, vai em frente. Voce vai fazer o que quiser. E vai dar tudo certo."

Minha mãe ainda ficou meio quieta uns dias.

Esta mãe que descrevo não existe mais... a minha mãe mudou, cresceu, mudou... é agora uma amiga, uma mãe, uma pessoa que admiro e compreendo.

Eu fiz o vestibular... e não passei por muito pouco, tipo, estava na segunda chamada provavelmente, mas nem liguei. Voltei a estudar para o proximo vestibular. Agora eu sabia o que queria fazer e tinha paz no meu ser. Delicia.

No dia da prova eu sentia uma paz tão gostosa na fila de entrada do portão para as provas. Eu estava em paz. O povo se descabelava, mas eu estava em indescritivel paz interior. Eu sabia o que estava fazendo e fiz.

Passei.

Lembro-me de ouvir meu nome no rádio na lista de aprovados. A familia reunida em volta do aparelho, e então meu nome. Minha mãe estava lixando a unha, sentada na cama. E eu só lembro da sua lixa sendo arremeçada pelos ares, voou o voo mais excitante que já vi. Rsrsrrs!

Fui abraçada pela minha mãe e amigas vieram em minha casa me abraçar também. Tarde boa!

Ufa.

Eu tinha passado.

Quando entrei na faculdade, eu era apenas uma menina-jovem, tentando fazer com responsabilidade o que me foi confiado. Eu tinha passado em décimo lugar e estava lá dentro. Um lugar tão bonito, tão rico de conhecimentos e cheio de oportunidades. (Vale a pena fazer uma faculdade!) Eu amei o curso logo de cara.

Tive desafios no primeiro ano... mas logo tornei-me uma das melhores da turma, sem querer... era puro prazer mesmo. Só isso. Eu amava aprender.

Fiz amigas verdadeiras. Uma delas ainda se comunica comigo quase toda semana. Tinhamos um grupo forte, de amigas e alunas... eramos em 4, melhores amigas e melhores em tudo o que faziamos nas aulas. Nossos trabalhos eram tão diferentes, tão interessantes, tão gostosos... porque neles havia nosso inteiro coração... nós nos divertíamos enquanto preparavamos as apresentações de trabalhos. E... nossa... quantos trabalhos apresentamos??? Nem dá pra saber, né? Acho que ficavamos mais na frente da sala, do que alguns professores! rsrsrsr

Foi uma delicia.

Conheci meu marido graças a uma dessas amigas, no terceiro ano de faculdade. E eu e ele iamos para a faculdade juntos... matamos aulas varias vezes, que delicia. Quantas tardes naquele quarto quente de sua republica... Mas eu amava o meu curso e nunca peguei nenhuma DP, por puro amor à coisa toda... eu nunca fui (e quem me conhece sabe) CDF, mas esse curso me pegou de vez, me conquistou, eu adorava!

Me formei.

Comecei a pedir emprego. Consegui.

Consegui uma vaga de estagiaria NAO REMUNERADA... rsrsrsr

Eu pagava para trabalhar. Pagava até minhas passagens de onibus. Mas eu amava o que fazia... e fui aprendendo muito na pratica.

Mas eu tinha desvantagens...

Eu era uma rescem formada com nada de experiencia pratica. Com a cabeça e o peito cheio de ideias, mas nada na pratica.

Aprendi la... naquela empresa. E fui tão feliz na minha santa inocencia profissional. Eu nada entendia de chefes, de salarios, de folhas de pagamentos, de carteira de trabalho, de favorecimentos injustos dentro das empresas, eu nada entendia de promessas não cumpridas, de explorações, de ilusões...

Mas aprendi.

Nunca fiz igual... mas aprendi a viver neste mundo.

Sofri para aprender... sofriiii... chorei.... desacreditei em muitas coisas, depois entendi qual a medida certa nas crença das coisas profissionais.

Eu cresci.

E o que aconteceu nestes ultimos dias e semanas me comprova mesmo o que estou afirmando.

Há um tempo atras fui chamada para fazer parte de uma empresa que está se reerguendo de uma maneira muito legal e queriam minha presença lá com eles. Eu aceitei e contei isso aqui.

Mas...

MAs...

MAS...

Quando chegamos aqui nesta cidade com a barriga já pesada, meu marido trabalhava por nós dois... e recebiamos umas ajudas consideráveis.

Essa situação sempre foi meio desconfortável, podem imaginar. Um casal, com um bebe nos braços e eoutro no ventre, com uma renda pequena e recebendo algumas ajudas alheias... aff... era de desesperar qualquer um.

Tiveram noites em que eu ia por o bebe para dormir, no quartinho já escurinho, e lembro-me de aproveitar a escuridão de seu quartinho para disfarçar minhas lágrimas.

Eu tinha vontade de berrar por ajuda e de puro desespero. Mas olhava para meu primeiro filho, segurava minha onda e pensava tantas coisas, eu queria lhe dizer tantas coisas... mas eu me calava, sabia que ele não entenderia.

Mas toda vez que me calei diante dele, alguem lá no céu ouviu.

Sim. Eu sei. Me ouviu.

Durante varias noites, eu aproveitava as insonias de gravida e sentava no sofá da sala com uma calculadora na mão. Sentava, calculava, me desesperava, sonhava com algo melhor, chorava com numeros estampados no visor da calculadora. Eu mostrava aqueles numeros para Deus e perguntava, "de onde virá este dinheiro , meu Dues?"

Eu escolhi fazer da minha vida profissional o que Deus tinha me mandado. Mas estava afastada, desde o nascimento do mais velho. E mesmo trabalhando, o meu historico de olerites é meio desanimador. Sou uma guerreira, sim... devo ser mesmo. Mas nunca fui reconhecida financeiramente por isso. O que me tornava ainda mais guerreira... rsrsr

A agua bate no queixo e a gente aprende a nadar...

Nunca nos faltou nada. Os valores iam sendo supridos, o dinheiro aparecia surpreendentemente. Nunca faltou nada. Foi um dos melhores anos... embora tenha sido o ano em que menos contamos com salarios... o dinheiro é de Deus... pelo menos o dinheiro que chega até minha vida. Ele veio das mãos do meu Pastor que me afirma que "nada me faltará". NADA FALTOU. Até deu para fazer umas graças. Graças a Deus. Graças a Deus.

Mais uma vez entendi o valor de saber confiar, trabalhar e esperar o tempo de Deus... eu confiei nEle, eu trabalhei no que Ele me mandou trabalhar e esperei o tmepo dEle.

Meu trabalho neste sentido não diz respeito ao que fiz de fato profissionalmente. Pois isso eu pouco podia fazer com aquela barrigona lindaaaa...

Mas eu podia orar. Orei. Com uma calculadora nas mãos, com o coração esmigalhado de medo do futuro, mas o ano tinha coisas boas para cumprir em minha vida. E cumpriu.

Vi meus pais mudarem muito e serem mais felizes.

Vi meu segundo filho nascer, como fruto de um pedido desesperado durante um bom tempo. E meu filho me trouxe tudo de bom que passei anos orando. Eu nunca orei por esse filho diretamente, eu pedia coisas para minha vida, meu inteiror, e Deus decidiu que quem traria isso tudo para mim era o meu segundo filho. Show.

Vi minha casa se transformar numa coisa bemmmm melhor. Lindinha.

Vi a vida profissional do meu marido receber novas propostas e promessas

Vi uma coisa muito legal sobre a minha vida profissional tambem... e foi isso o que vi nas ultimas semanas. Outra resposta de Deus.

Eu orava por reconhecimento profssional. Poxa, eu fazia o que Ele me ensinou a desejar, eu fazia com o meu coração e com toda a competencia que me cabia... poxa... onde estava meu reconhecimento??

Dias depois que aceitei a proposta daquela empresa que falei para voces, uma empresa muito grande me ligou. Marcando uma entrevista comigo!

NUm creditei.

Eu?

Ok! Ok! Eu estava pedidno reconhecimento.

Fiz a entrevista e a moça me adorou. E na verdade, foi um tmepo muito bom memso que passamos juntas durante aquela entrevista. Ela enviou meu curriculo para o RH (q xique! tem RH!!!rsrsrs) e disse que entraria em contato. Affff...

Eu esperava todos os dias o telefone tocar. E não tocava. rsrsrs

Uma tarde tocou. MAs era outra empresa, maior ainda. A maior e mais reconhecida empresa da região inteira. Ai eu surtei.

Adrenalina no sangue... olhos arregaados, mente parada, focada somente na entrevista do dia seguinte.

Gente a entrevista foi boa. Foi... foi... foi como um de meus posts... eu me sentia escrevendo um post para voces... e a cada palavra colocada, a entrevistadora arregalava os olhos... ela me abraçou no fim da entrevista e disse-me que havia amado nosso tmepo juntas. Identicamnete à primeira. Embora o abraço da primeira entrevista tenha sido o mais verdadeiro.

Logo depois a primeira empresa me retornou auqela tão esperada ligação. Me chamou para uns testes. Lá fui eu. Sempre com a mesma calça. A unica descente. Era chamada de "a calça de entrevista."

Enquanto eu fazia uns testes bizarros com perguntas do tipo: "quando acordo meu coraçao esta batendo?", ou ainda: "existem pessoas no mundo que não conheço pessoalmente?", "gosto de me sentir excitado sexualmente?" rsrsrsrsr... eu ri tanto fazendo este teste, sozinha numa sala da empresa... rsrsrs

Mas tudo bem.

Enquanto eu fazia este teste aquela empresa top top me ligava no celular querendo um novo encontro. Uma nova entrevista onde eu faria uma prova.

Marcamos para o dia seguinte pela manha.

Fiz a prova teórica. Com mais de tres folhas de perguntas teoricas sobre a area. Parecia prova de faculdade. Rsrrsrsr...

Entreguei a prova e ela me disse que de tarde entrava em contato comigo para fecharmos.

Eu pensei: A empresa que fechar comigo primeiro eu topo. Já pensou se eu dispenso uma empresa grande como esta e aquela outra não me chama? Não posso correr o risco. A que me chamar primeiro, será minha nova empresa. Pronto.

Eu estava certa de que a empresa grande (uma das maiores e mais reconhecidas da região) entraria em contato comigo antes,afnal a promessa dela tinha sido fechar comigo hoje a tarde.

Porem...

Quem me ligou primeiro foi a outra. A super mega (mas nem tanto quanto a outra, porem) com uma ideologia bem mais parecida com a que eu creio.

Eu fechei com esta. Feliz da vida!

Mas passaram-se alguns minutos e a outra, mega power duper, me ligou: "avaliamos tua prova, estou te ligando para fecharmos com voce" (rsrsrrs).

Eu acho que fiz a melhor de todas as escolhas. Sem duvidas. Mas essa ultima ligação me fez tão bem. Me fez pensar: Eu sou uma profissional do nivel desta empresa enorme e famosa! Uau!

Mas como pude escolher, optei pela mais parecida comigo, onde acredito que serie mais feliz.
É uma empresa e tanto. Muito reconhecida tmabém. Acredito que são as duas mais reconhecidas daqui.

E eu tive a oportunidade de escolher entre elas....

Se estou me sentindo reconhecida?

Sim...

Estou.

Feliz?

Sim..

Estou.

Eu não sabia que era tão capaz assim

Tão boa assim.

Só me faltava mais oração.

E hoje, vou dormir como uma nova funcionaria de uma empresa boa, reconhecida e que me reconheceu tmabém e nisso tudo vejo minha imagem na penumbra dquela sala, de camisola, com barrigona e a calculadora nas mãos e lagrimas nos olhos. E penso: Eu sou capaz de romper qualquer limite meu. Eu sou capaz de fazer minhas lagrimas de tristeza se transformarem em lagrimas de alegria e gratidão. Eu sou capaz... porque sei qual é o caminho para tudo. É um caminho simples demais e de tão simples que é tem a sua eficácia desacreditada pelos céticos estou me referindo a Oração.

Eu orei e orar é falar... e eu falei. Falei com Meu Deus... Meu PAstor, Meu Amigo, Meu Senhor. Eu falei. Falei e Falei... Falei... Dias, noites inteiras, quase todas deste ano.

E agora, quase encerrando o ano, considero ter em minhas mãos muitas, quase todas as respostas pelas quais pedi anos a fio...

Hoje pela manha, despertada pela relogio, pronta para a entrevista na super mega power empresa, eu sabia que era o ultimo dia dessa dança das entrevistas. Porque a partir de amanhã, minha missão é outra e se chama: NATAl!!!!

Obrigada Jesus por ter vindo ao mundo e mostrado a todos que tudo que nos parece impossivel é simples e muito possivel... porque tudo é possivel ao que cre. Eu te amo... Conto contigo, meu Amigo, Jesus.

Hoje de noite, meu filho mais velho me perguntou quem era Jesus. Eu não soube direito o que dizer e disse apenas: Jesus é nosso amigo, filhote, nosso melhor Amigo. Pode crer.

Um dia ele estava sentado no "cantinho do pensamento" e estava com medo. Quando cheguei lá para falar com ele, ele estava todo encolhido na cadeira, com as maozinhas sobres os olhinhos e falando algo baixinho. Perguntei o que estava fazendo, ele me respondeu: "Estou pedindo para o PApai do Ceu cuidar da gentes." Ele cuida meu filho, Ele cuida. De nós e de todos que a Ele pedirem e confiarem. Ele cuida.

Porque os lirios são lindos e ninguem os veste. POrque os passaros são saciados em suas necessidades e ninguem lhes paga salario. Eles apenas sabem que tudo o que precisarem Deus irá lhes suprir e pronto. Sejamos assim tambem? Que tal? Uma proposta dessas para o novo ano? Quer tentar?

Eu tentei. PAgeui o preço. Acreditei. E Colhi cada fruto. Recebi de Deus tudo. Ouço dEle o som de uma gargalhada doce, grave e macia, uma gargalhada de pai que, feliz da vida, ri enquanto o filho se surpreende com as grandezas de seus presentes de natal.

Deus ri. Gargalha.

Gargalhadas de Pai.

Ele é fiel... sabia?

E dai?

Agora é contigo.

O resto é com Ele.

Vamos juntos? Crer? Romper limites para tua vida? Vamos? Vamos?

Voeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee

Feche teus olhos

Rasgue o peito

Estique teus braços

Respire

Sinta

Já é tudo teu

Só falta ir até a arvore de natal, pegar o presente que é teu.

Não perca mais tmepo.

Está embrulhado para voce

É teu

Vá pegar

É teu!

FELIZ NATAL

FELIZ ANO NOVO

TUDO É NOVO QUANDO O CORAÇÃO É NOVO

RENOVE TEU CORAÇÃO

e

VOEEE

O CÉU É TUA CASA

TUAS ASAS SÃO LINDAS

ESTIQUE-AS

MOSTRE-AS AO MUNDO E

VOEEE

CONQUISTE O CEU QUE DEUS ENFEITA PRA VOCE TODOS OS DIAS ANSIOSO PELA TUA PRESENÇA ALI COM ELE...

VOE

CONQUISTE O QUE É TEU.

VOCE... POOODE

PORQUE ELE PODE TUDO REALIZAR EM NÓS, SE ACREDITARMOS

ELE NOS AMA.

E EU SOU FELIZ COM VOCES

PORQUE SINTO-ME LIGADA A CADA UMA

E JUNTAS SINTO QUE PODEMOS VOAR MAIS FELIZES

OBRIGADA

Feliz Feliz Feliz

Feliz tudo para voces!

Obrigadaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Explicando e Agradecendo

Gente, eu queria ter feito isso aqui antes do post da cachorrinha.

Mas eu precisava "desabafar" e deixar registrado o quanto ela foi importante para mim.

Agora que já fiz isso no post anterior, posso agradecer a TODAS minhas amigas que vieram aqui no blog e fizeram questão de deixar uma palavrinha para mim.
Eu sei que reclamei demais, talvez até sem motivos reais, descupem-me.

Foi meio triste entrar nesse meu cantinho tão gostoso para mim e encontrar apenas dois comentarios (si e din, obrigada!), fiquei tão triste e... bem... eu sou meio trasparente demais, não aguentei e comntei minha tristeza com voces.

Depois que li todos os comentarios, senti-me feliz, como alguem que reencontra seus amigos inesperadamente. Mas confesso que fiquei tambem envergonhada, cada uma tem mais o que fazer do que paparicar "amiga"virtual.... e mesmo assim, voces vieram e me disseram coisas boas e ate lindas... OBRIGADA!

Eu fiz questão de ir no blog de cada uma e agradecer "pessoalmente", mas, se deixei registrado minha tristeza em post anterior, tambem quero agora, resgistrar minha alegria por voces existirem em minha vida!

OBRIGADA mais um vez e ME DESCULPEM A CARENCIA... foi mal.

Agora bola pra frente!

Sabe o que eu estava com vontade de fazer?????

Ir lá na casa da Pretinha (minha ex cachorrinha) e dar a ela um "ossinho de natal", como sempre fiz nos natais q passamos juntas! Sera que ela vai ficar frustrada quando eu for embora e a deixar lá? Sera que ela irá gostar? Não seiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii... como poderia prever as reações de uma cachorrinha nesta situação? Tem algum especialista no assunto lendo isso aqui? Me deixa uma dica, ou então, especialista ou não, me dá sua opinião...


AMOOOOO A COMPANHIA DE VOCES! OBRIGADA!

obrigada!

domingo, 13 de dezembro de 2009

Cabelinhos brancos na luz da manhã

Acredito que meu desejo por ter um cão tenha vindo da minha mais tenra idade...

Quando eu tinha por volta de uns 5 ou seis anos.

Eu tinha uma "irmãzinha" mais nova, mas a diferença de idade era apenas de um ano e isso não me permitia faze-la de "meu nenem". Ela era grande para isso... quase do meu tamanho.

Eu implorava para minha mãe um irmãozinho e me imaginava embrulhando o pobre bebezinho numa das minhas cobertinhas de boneca...

Minha mãe nunca me deu este bebe... só tenho uma irmã.

Mas... a vida demora um tempo razoavelmente bom para nos dar o que realmente desejamos.

Depois entendi que não iria rolar mesmo um irmãozinho naquela altura do campeonato e então descobri que um cãozinho poderia muuuuito bem fazer as vezes de um irmão mais novo.

Desejamos e imploramos em coro aos meus pais durantes anos... mas "não dá meninas, moramos em apartamento e cachorros precisam de espaço e eles fazem muita sujeira".

Eu desejava um amigão, babão, destrambelhado, carinhoso e lindo... melhor do que todos os meus ursinhos de pelucia, que, por maior que tenha sido minhas imaginações infantis, eu sempre me cansava de visualizar movimento onde só havia um bicho de mentira sorrindo parado para mim.

Passaram-se anos. Muitos.

Cresci (nem tanto!), me casei, mudei-me para uma casa. Prontoooo!!!!

Eu poderia ter um cachorro!!!!

Iupiiiii

Mas....

Pera...

A casa não era minha!

Era do meu sogro...

Eu MORAVA com eles...

rsrsrsrs

E a decisão de um novo cão naquele lar não cabia a mim.

Não pude pedir.

Mas Deus tem seus modos de sorrir para nós.

E naquele momento eu ainda era uma menina, ajoelhada do lado da cama implorando por um cãozinho-irmão.

No fim de uma manhã fria, jogado do lado da porta da casa de meus sogros, havia uma coisinha de pelos pretos, que meu marido de olhos de aguia viu logo exclamando: "Amor, olha o que tem do lado da porta da casa!"

Eu vi uns pelos pretos encolhidos e tremendo de frio...

Aiii... não acreditei.

O cãozinho tinha vindo parar na porta da minha casa! Eu não acredtitoooo!!! "É meu" -eu disse- "É meuuuu... não sai mais desta casa... é meu!"

Mas não era né? Nem a casa era minha.

Eu levei a linda cadelinha ao veterinário. Cheia de pulgas...

Comprei casinha e dei vacinas ... tudo isso aconteceu antes de completar duas horas que eu a tinha visto na soleira da porta de entrada da casa.

Eu tinha seus remédios, seu paninho e já a amava com devoção.

Mas meu sogro que estava viajando, chegou e deu de cara com um filhote de vira lata preto, magrelo e com promessa de ficar gigante na fase adulta.

Ele me mandou dar a cachorra o mais rapido possivel.

Eu a levei ao jardim e abraçando-a, como aquela garotinha ao lado da cama, olhei literalmente aos céus e perguntei porque Deus havia feito tal malvadeza comigo... porque Ele permitiria que uma cadleinha viesse parar na porta de "minha" casa se eu não poderia ficar com ela... Ele sabiaaa que eu implorava por um cachorrinho a vida inteira até aquele momento.

Enquanto eu orava aos prantos no jardim da casa de meus sogros, minha sogra chamou o marido num canto e olhou para ele seriamente... ele não resistiu ao seu olhar e soltou a frase: "aafff... ela ficou tão chateadinha... mas não dá pra ficar com um cachorro tão grande ... teriamos que fazer um canil e tals... se pelo menos fosse um cachorrinho de porte pequeno...."

Minha sogra me chamou gritando lá da cozinha...

Eu olhei para a cadelinha e pensei "O que mais eu fiz agora para me gritarem deste jeito? Já não basta eu chorar pelo doce que me colocaram na boca e me tiraram antes mesmo de eu sentir de fato o gosto???"

Larguei a cadelinha preta no chão da garagem e entrei enxugando as lagrimas.

A sogrona disse ao marido: "Fala agora o que voce me disse! Fala! Fala na frente dela!"

Ele olhou para mim com seus olhinhos espremidos, barba no rosto, olhar incrivel, de gente doce e adulta e se calou, engolindo as palavras. Ele não queria dize-las...

rsrsrs

E eu parada na frente dele, só pensava na cadelinha lá na garagem.

Ele falou meio sussurando : "Se fosse um cachorrinho pequeno, eu aceitaria que morasse aqui."

"Hummm???"

Não entendi a frase.

Ele explicou: "Se voce arranjar um dono rápido para essa cachorrona preta, eu deixo voce comprar uma cadelinha para voce. Mas escuta, ela precisa ser femea, para não cruzar com a minha cadela e precisa ser poodle, porque não tneho alergia ao pelo de poodle"

Eu caí no chão, meio ajoelhada e chorei... uma cena mesmo... tipo novela mexicana.

(Essa cena já havia acontecido uma outra vez na minha vida, quando eu tocava bateria e estava tocando numa coisa remendada e terrivel que nem sei como alguem tinha coragem de chamar de "bateria". Uma noite, depois de tocar com minha pseudo banda, eu me recolhi no quarto e chorei para Deus, como um filho que chora por um presente que sabe que não merece, mas que queria muuuito. Eu lhe dizia, "quero fazer o melhor, Meu Deus e nessa b... de bateria não consigo fazer direito. O senhor merece mais. Me dá uma bateira linda e novinha!?" Na manha seguinte um cara me chamou meio serio querendo falar comigo. Eu fui me cagando de medo "o que será que eu fiz agora?" Ele me disse para entrar num salão. Eu entrei, ele me disse bravo: Voce anda reclamando desta bateria? Anda? Esta reclamando dela? Esta? ... Então olha essa e ve se essa tá boa pra voce." Eu me virei e, "gentes", tinha uma bateria linda, vermelho- ferrari toda desmontadinha... linda, sem nenhum risco, me esperando... Eu juro. Caí ajoelhada chorando pela primeira vez na minha novela mexicana dos choros e agradeci a Deus essa coisa toda. Eles me deixaram a sós com a bateria. Eu a montei, peça por peça.. toda linda... toda novinha... nada rangia em seus parafusos, nada vibrava fora de hora... parecia ter cheiro de nova - mas não tinha. Bom.. vamos voltar ao assunto da cadelinha?)

Meu marido me abraçou durante a minha "queda" rumo ao Oscar de melodrama e eu chorei aliviada e feliz.

Na manha seguinte acordei as 5 da manha para passar remedio na cachorirnha, como de costume naqueles ultimos dias, mas... ela não estava em sua casinha... nem seu remedinho.. nem seu paninho. "Roubaram minha cadelinha vira- lata"- eu disse ao acordar meu marido.

Ele me mandou ficar calma e fomos perguntar aos "suspeitos"...

"Sogrão, cade a cadela, p...???"

Aaaa... Ummmmm.... O que???


Afff... perguntou "o que??" para ganhar tempo e formular uma resposta... affff... eu te pego sogrão.

Ele estava zonzo de sono e não estava entendendo as perguntas...

Mas acordou...

E explicou...

Uma visinha havia ouvido toda a historia e queria que déssemos a cadela a ela que iria leva-la a um sitio. Ela falou com meu sogro, que resolveu doa-la na memsa hora, sem ao menos me avisar. "Estva tarde e não quis te acordar" ... Aiii ta bom... mas eu assutei ne?

Naquela hora da manhã (umas 5:30 ou 6:00 da manhã) eu comecei a procurar uma cadelinha a venda nos jornais.

Meu tio sempre teve cães e me ensinou o pouco que eu sei. "Devemos perguntar sobre os pais do cão a venda, devemos saber se estao vacinados, vermifugados, devemos pedir detalhes sobre a personalidade deles e sempre, sempre, sempre que se aproximar de um cão desconhecido, devemos apresentar a costa da mão para ele cheirar primeiro... assim ele entende que estamos nos apresentando e não estamos tentando bater nele e fica mais dificil de sermos mordidos
assim."

Eu fiz varias perguntas e teve uma que me conquistou. Muito. Os pais da cadela a venda eram leais, nunca haviam machucado ninguem, e a cadelinha mamãe tinha as tetinhas todas sangrando, pois apesar de doer muito, ela não queria parar de amamentar...

Amei ne?!

Fiz o marido me levar numa quebrada, depois das 11 da noite (quando ele chegou do serviço) e chegamos no local.

Um lar feliz.

Com cãezinhos brancos e peludos cheirando a leite.

Ele me mostrou a mãe dos bebes... linda... gentil... carinhosa... delicada... uma coisinha!

Então vieram os bebes... Só havia uma femea e um macho.

A femea era branca com as orelhinhas amarronzadas.

Foi ao colo do meu marido e se enrolou no casaco dele. Ele deu o cheque para a dona dos cães e a cadelinha foi dormindo o tempo todo enrolada no casaco do marido.

Ela era tão meiga.

Delicada.

Não desceu da casinha dela durante toda a noite, com medo do degrauzinho...

Eu vi aquela bolinha de pelo brnaco e cacheadinho crescer...

No começo cheirava filhotinho... doce e suave.

Eu amava ver seu pelo no sol da manha no jardim da casa... ela parecia uma pintura fofa na luz da manhã.

Meu marido escolheu o nome : "Preta".

Ela é branca...

a Preta mais branca que todos já viram!

Eu cantava para ela "Preta, Preta, Pretinhaaa" e ela vinha rebolando seu rabinho de criança para mim...

Todo dia numa determinada hora, eu deixava tudo de lado e dizia "agora vou educar minha cachorrinha", eu ficava lá fora com ela, a chamava para o meu colo, passava a mão sobre ela e dizia "voce só recebe amor e só amor deve dar a todos, o mundo precisa de mais amor..."
Ela se aninhava e muitas vezes dormia.
Algumas me fitava os olhos com aquele olhar castanho mel na luz do sol e juro que ela nunca precisou de palavras para me dizer algo. Ela sabia conversar comigo com aquele olhar de cachorro.

Eu sabia o que ela precisava, queria e sentia. Ela me falava tudo com seu olhar certeiro.

Eu a entendia.

Todas as viagens que fizemos (tirando as que fomos a praia), ela foi conosco.. passava mais de nove horas dentro de um carro sem reclamar e sem aprontar... não vomitava, nem achava ruim. Se ela tivesse um colo para dormir, ela estava feliz.

Um dia viajando para longe, ela acordou de seu soninho e me olhou firme nos olhos... eu disse "Mor, pára o carro.. ela precisa fazer xixi". E o xixi que ela fez, assim que paramos o carro, foi gigantescooooo.

Lembro-me de suas orelhas voando sacudidas pelo vento na janela do carro enquanto suas unhas arranhavam minhas pernas. Lembro-me dessas orelhas voarem tambem quando ela corria nos gramados onde a soltávamos nos fins de semana quentes e ensolarados. Junto com essa orelha voadora vinha um sorriso nos labios pretos dela. Uma belezura de se ver.

Ela era obediente. E servia como cão de terapia... mas nunca a inscrevi. Porem não foram raras as vezes em que ela lambeu cuidadosamente pessoas com necessidades especiais, pessoas com problemas preocupando a cabeça, ou o coração. Algumas vezes ela ajudou algumas crianças.

Certa vez eu e ela ajudamos uma garotinha a perder o medo (trauma) de cachorro... fizemos um trabalho em equipe e a menina adotou um cachorro dias depois. A Pretinha me olhava e perguntava o que deveria fazer, eu lhe dizia "fica quietinha Preta, quietinha", quando eu percebia que a menina já estava mais solta, mais confiante, a Preta me olhava novamente e então lhe dava permissão para chegar mais perto, lamber ou pedir colo. Foram muitos minutos, quase uma hora, nesse jogo... eu decifrava a menina, a Preta me perguntava se já podia avançar e eu dava a permissão. Isso curou a menininha. Para sempre.

A Preta fez coisas boas demais... demais... demais... ela realmente aprendeu a lição de só dar amor ao mundo.

Nunca mordeu ninguem. E estamos falando de uma poodle!

Nem mesmo meu filho mais velho que a puxava pelas orelhar com vontade de esganicar ela de tão fofinha... ela apenas chorava e olhava com suplicas para nós.

Meu filho e ela são um capitulo importante.

Quando engravidei dele, não pude fazer nada... eu passava o dia deitada. E ela... passava o dia deitada do meu lado. Não fazia xixi, não comia, não bebia agua. Quando eu me levantava para ir ao banehiro, ela me seguia e entrava no banheiro comigo. Ela sabia que eu não deveria ficar sozinha. Acho que ela não sabia que não poderia fazer nada no caso de eu passar mal, pois ela agia como se ela fosse minha enfermeira, minha companheira vital. Só largava seu "posto" lá pelas 11 da noite, quando meu marido chegava e ela via que ele estava do meu lado, para me ajudar. Somente ai ela se sentia livre para fazer o que precisava, comer, beber agua e aliviar-se.

Quando chegamos da maternidade, vivemos uma vida linda de familia... a Preta ia com a gente onde nós iamos. Era bebe, malinha, carrinho, cachorra, coleira, agua, documentos... enfim... tudo!
Vivemos cenas lindas do meu primeiro filho junto com a Pretinha. Era uma delicia e eu nunca pensei em me desfazer dela por todo essse tempo. Foram mais de dois anos com o bebe e a cachorrinha. Mas ela chegou bem antes. Em 2003. E nós aproveitamos a presença dela para ensinar ao bebe noções de cuidado, carinho e de respeito. Nunca aceitamos agressões.

Eu lembro de seu cheiro do lado do sofá durante toda a gravidez. E ela tinha um cheiro tão bom. Doce e suave. Eu sempre amei cheira-la... eu sei que parece nojento. Mas era um cheirinho doce e suave, gostoso mesmo.

Ela fez parte da minha gravidez e antes de eu engravidar, quando eu já estava a ponto de enlouquecer se nõa conseguisse um bebe, lembro-me de coloca-la dentro de minha blusa, na altura da barriga, só para visualizar como seria minha barriga. No meio desta cena patetica eu me desesperei e orei "Meu Deus, me dá um filho logo, antes que eu enlouqueça!"rsrsr

Lembro-me de como era macio ao toque e ao coração passar a mão no pelo da cabecinha dela.

Lembro-me de sua barriguinha rosa. E de suas orelhas voadoras.

Lembro-me de como curou pessoas que chegavam em minha casa de um jeito e saiam totalmente diferentes.

Lembro-me de sua coleira, com um papelzinho dentro, onde estava escrito seu nome, sua raça, meu telefone e meu endereço. Lembro-me que ela tentava deitar ao lado da minha barriga no sofá durante a gravidez e já não cabia nele e acabava caindo no chão.

Lembro-me de seu desespero ao ouvir um bichinho de borracha que fazia barulho quando apertavamos, parecia que ela pensava que era o choro de uma criatura pequenina... como se fosse o choro de um filhote seu.

Lembro-me que nunca passou pela minha cabeça doa-la por conta da gravidez. Ela era a irmã do meu filho. Ela era a minha irmã-bebe que sempre pedi, a qual eu enchi de roupinhas, cobertinhas, caminhas, carinho e acreditei ter feito um mundo melhor por ter deixado que ela interagisse com as pessoas.

Eu fui feliz com ela. Me realizei com ela. Senti seu pelo suave e sedoso. Ouvi seu coraçãozinho, entendi suas palavras olhadas, senti o cheiro de suas orelhas sujas, lavei-a muitas vezes, tomamamos chuvas outras tantas, ensnei-a a cuidar de meu primeiro filho. Ela não saia de perto dele e nunca deixava gente estranha tocar nele na rua.

Eu passeava com ela e com o carrinho de bebe todos os dias pelo meu bairro.

Ela ia na coleira, amarrada no carrinho e eu empurrava o carrinho... ela nunca gostou muito disso. Ela detestava e tinha medo quando não sentia nosso pulso firme segurando a coleira, o movimento do carinho a confundia. Mas sobrevivemos.

Este ano nos mudamos para cá. Nova cidade, um apartamento apertado, um bebe nos braços e outro na barriga, um marido estressado com atividades enormesss e ela já não podia correr ao sol, nem tinhamos tmepo para isso... ela já não ficava solta pela casa, pois quando comia algo do chao vomitava e ficava fraca, passear com ela era uma obrigaçao que não cabia em nossa rotina, mas a enfiavamos de alguma forma em nossos afazeres... mas estava sacrificado... para todos nós.

E eu sabia que ficaria ainda mais... pois tinha um segundo bebe chegando e eu precisava de tmepo para ser mãe dele também.

Minha ajudante veio um dia e elogiou a cadelinha... meu marido devolveu o elogio com a pergunta "quer pra voce?"

Ela disse que a sobrinha dela que tinha 9 anos estava doente, implorando por uma cachorrinha (eu sei bem o que é isso) e que eles moravam numa casa rescem construida, linda, com gramado, quintal coberto, tudo novo e esperando uma cachorrinha.

A minha Preta sempre foi especalmente especial com as crianças.

E eu sabia que ela precisava ir.

Eu não estava mais dando conta.

Ningeum estava.

Nem ela.

Eu chorei a tarde toda do dia em que a foram buscar.

No fim da tarde o interfone tocou e eu olhei para ela pela ultima vez.

Pedi-lhe desculpas e agradeci por tudo.

Ao abrir a porta para uma de suas novas donas (a avó da menina de 9 anos), a Preta pulou em seu colo e não quis mais o meu. Lambeu-lhe o nariz o tempo todo. E quando finalmente entrou no carro, ela não olhou para mim, olhou para frente e saracuteou o seu corpinho feliz dentro do carro, como quem diz "oba, passeio!"

Ela me conhece. Sabe que eu entendo todos os seus olhares e até a ausencia dele. Entendo que ela tenha me dito: "Eu estou feliz, vá seguir teu caminho que eu vou seguir o meu."

Tive noticias de que está sendo tratada como uma princesa, como uma cachorrinha- irmãzinha-bebe. A menininha está tendo tudo que eu senpre implorei para ter quando tinha a dade dela! A menina lhe veste roupinhas, a leva ao petshop, a enche de coisinhas coloridinhas, soube tambem que ela engordou e não vomita mais.
Dizem que está feliz.
E eu creio que sim, pois ela era uma cachorrinha especial demais e sei que a vida costuma ser justa com quem é do bem. Eu sei.

Neste exato momento entendo que pude dar a Preta um lar mais espaçoso, com uma rotina que não incluia xixi uma ou duas vezes ao dia apenas, pude dar a ela tudo que ela precisava para ser ainda mais feliz :um espaço, uma grama e uma criança que a ama. Entendo tambem que pude dar a menina tudo que um dia eu implorei para ter e nunca tive. Além disso, pude dar a mim o tempo a mais do qual eu precisava para parir e viver o pos parto com calma e alegria, como foi.

Eu sempre lhe prometi uma casa maior e um gramado grande e eu terminava minha promessa com a frase: "voce merece isso, minha Pretinha". Só não imaginava que eu não estava inclusa neste gramado grande... nem nessa casa maior... mas tudo bem... acho que a promesa foi cumprida.

Eu vi o carro indo embora naquele final de tarde que nos separou para sempre (sempre?) e ao entrar no elevador me veio de subto uma frase ao coração: "Pronto! Agora voce fez tudo que faltava para a minha chegada, mamãe."
Olhei no espelho do elevador e vi minha barriga gigante, linda e meu rosto iluminado e soube naquele momento que havia feito a coisa certa. Embora quase todos não tenham entendido assim.

Sofro com isso. Mas sinto paz ao lembrar que os (realmente) envolvidos nesta historia estão felizes seguindo seus novos caminhos. E isso é o que me importa. A opinião dos que estiveram realmente envolvdos nisso tudo. E isso eu tenho: a certeza de que (embora não seja nada muito etico, nem romantico) doar a Pretinha foi a coisa mais certa que eu deveria ter feito.

Um dia ainda vou apresenta-la ao meu bebe mais novo... só não fiz isso porque não tenho certeza se isso fará bem para ela, a Pretinha da minha vida.Será que será bom para ela nos ver novamente? Como ela iria reagir? Nào sei ao certo... mas se um dia eu acreditar que vale a pena (para ela, pois para mim certamente valeria) eu irei visita-la, abraça-la e fecharei os meus olhos e enfiarei meu nariz em seu corpinho e sentirei seu cheirinho doce e suave... espero que ele ainda a acompanhe.

Obrigada Preta! Eu te amo... "deliciiia"!

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Eu Sou uma Semente de Uva????

Alguem ainda ve graça no que ando escrevendo???

Credo.

Eu me divertindo um monte com os meninos e minhas amigas não estão nem aíiiiii para isso?! Affff

Gente... se esse blog não fosse para fins de recordação, eu já teria deletado tudo e parado de atualizar...

Acho que todo mundo já passou por alguma coisa parecida... e ... desanima né gente... parece que a gente tá meio... sei lá... sendo inutil... ôoo coisa ruim...

Mas tudo bem...

Porque eu imagino que isso não esteja acontecendo por acaso... deve ter uma razão para eu ter perdido tantas amigas comentaristas nos ultimos meses... o problema é que eu NÃO sei qual é a razão... se soubesse tentaria resolve-la...

Enfim...

De qualquer forma, continuo vindo aqui... já meio borocoxô, sabendo que raramente encontrarei amigas e pessoas queridas... mas continuo... porque meus filhos continuam a me surpreender e a me deliciar... e isso precisa ser registrado.

Ontem eu estava cantando uma musica para o mais velho dormir e a musica diz que as crianças são sementes... daí...

rsrsrsrs

Eu ouço uma vozinha já meio sonolenta me perguntar: Semente de uva , mamãe?

Respondo: POde ser, filho. É uma semente... e semente é uma coisa bem pequena que cresce e vira algo muito grande, bom e...

Ele me intenrompe: A semente vai na terra, põem agua e daí vem a florzinha!

Como assim filho? QUem te ensinou isso Meu Deus? Como voce ja sabe disso? - Pergunto atordoada, me segurando na cama dele pra não desabar.

E ele responde: Hummmm, Peixonauta, mamãe!

Não vou me estender muito não, porque ninguem mais le meus posts mesmo... hunf. Mas que eu amei o que ele disse.. Aaaa .. eu Amei!

sábado, 5 de dezembro de 2009

Olá Dentinho ou A Festa de Debutante do Meu Filho

Quinta feira, 3 de dezembro... foi na tarde deste dia que descobrimos o dentinho dele... Do bebe de cinco meses, que até "ontem"morava na minha barriga.

Eu preparava sua bananinha amassada (com 4 meses a medica liberou suquinho de laranja lima e com 5 meses liberou frutas amassadas, orientou que no leite em pó fosse adicionado uma frutinha , para dar um gostinho melhor e liberou também papinhas salgadas, tudo para ir adaptando o bebe à proxima fase, quando eu voltar a trabalhar em breve) e o pai estava com o bebe no colo, o bebe deu uma "mordida" no dedo do pai... e o pai.. que já não é de primeira viagem disse: "Aaa bebe, tem uma pontinha de dente aquiii! Eu senti!" E ao abrirmos a boquinha dele, lá estava uma coisinha branquinha do lado direito, embaixo... coisa mais fofa gente!

Hoje ao acordar a primeira coisa que fiz foi conferir o tamanho do dente (cresce de um dia pro outro!) e lá estava ele todo maiorzão ja quase todo aparecido, rasgando a gengivinha virgem do meu amor.

Ele não teve nenhuma mudança de comportamento, nem no sono, nem febre... nada. Só chorou sem parar quando tentou morder o prato com banana amassadinha... deve ter doído pacas a boquinha dele, com aquele dentão deixando tudo mais sensivel... mas beleza... nada que o peito da mãe não tenha resolvido!

Engraçado como um dentinho tão pequenino tem poderes astronomicos sobre nós- mães e pais- parece que os filhos debutam, com festas e tudo mais, no dia em que vemos o primeiro dente.

Ele estava lá... e mostrava prá mim que o meu bebe já não é mais um ser exclusivamente bebedor... agora ele está se tornando um ser comedor... e sei lá mais o que que isso me mostra... só sei que me faz sentir como se estivesse na festa de debutante do meu filho (ai gente... existe festa de debutante para menino? xiii... pirei. rsrsr)

Eu adoro o jeito como ele me abraça... ou quando me empurra, querendo chegar até o meu peito... amo como ele joga a cabeça com tudo no meu peito quando resolve que é hora de tirar uma soneca... amo de paixão quando ele me soca com um "de direita" preciso e exato no meio do peito com aqueles punhos gordos... é cada socão... e eu amo... hauhauhauh... eu nunca gostei de apanhar... mas esses murrinhos dele me asustam, me pegam desprevinida, me fazem rir e ama-lo ainda mais... é a coisa mais linda.

Ele tem cinco meses... e pra mim este ano voou. Sei la se ele existiu de fato. Parece que tudo foi meio surreal... A barriga tão linda... a ida até a maternidade com lágrimas nos olhos e paz no coração, o parto feliz e tranquilo, a recuperação maravilhosa, a descoberta de grandes pessoas e amigas aqui no blog, a realização de alguns muitos e bons sonhos, o crescimento do meu outro filho mais velho, o reencontro com velhas e boas amigas, a familia mais próxima... tantas orações respondidas a seu tempo... tanta conversa com Deus... tanta resposta de Deus.. tanta provisão dEle...

E agora o bebe já tem cinco meses... algumas roupinhas que namorei durante nove meses já sumiram do guarda- roupa, outras maiores apareceram por lá... ele tem um dente na gengiva inferior, rola de bruços o tempo todo, fica com a perna presa por entre as grades do berço e chora por socorro, segura os pés erguendo aquelas pernocas para o céu, segura coisas, tira coisas do lugar, derruba coisas no chão, (tudo feito com muita delicadeza e tranquilidade, definitivamente ele não é um bebe agitado, ele é calmo gente... muiito calmo) conquista o irmão mais velho a cada "agu" que faz, come frutinhas amassadas, toma suquinho de laranja, está tentando se acostumar ao gosto do leite em pó dado no copinho, porque deteestou a mamadeira, ele chupa o dedão sempre que está com sono ou com fome e fez da nossa vida um lugar muito mais feliz.

E parece que foi semanas atras que eu abira um exame de bhcg no carro, junto com o pai e o irmão mais velho, nele estava um outro positivo, que não me causou surpresa NENHUMA... eu já sabia que alguem morava em mim... mas me lembro como se fosse ontem, aquele dia 27 de outubro de 2008, numa manhã quenteeee e meio nublada, nosso carro estadionado na garagem da farmacia para comprar acido folico... porque como bons pais de segunda viagem, a gente ja sabia o que vinha pela frente... só não imaginavamos que seria tão lindo e tão, mas tão, mas tãoooo bom.

Ele é doce gente... puro doce. E eu juro que acho que não sei porque me julgaram digna de recebe-lo. Talvez meu filho mais velho o mereça... mas eu? Eu? Eu tenho a honra de merecer ter gerado, parido e estar criando um doce anjo, doce como o ceu? Sei que não... mas Deus sabe que precisava disso! Tanta doçura! Tanto amor... Que olhos doces ele tem...

Acho que dizer que o amo agora seria redundância né?!

rsrsrsr

Otimo fim de semana para todas nós!

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Eu piciso tanto... tanto...

Quando eu era bebeziiiinho eu uvava (usava) essa roupinha do irmão... num é mamãe? (Ele reconhece todas as suas roupinhas de bebe... não sei bem como... deve ser coisa da memoria dele... que ve em fotos suas roupas de bebe, ou por lembrar que ate pouco tempo a roupinha era mesmo usada por ele.)

Mamãe, favor, eu piciso tanto voce dá um lápis peto pá mim... dá mamãe... favorrrr, eu piciso tanto. Tá mamãe?

Nãoooo papai... o irmãozinho num podi comê bulaça... ele picisa quescer tanto, tanto...

Oi mamãe, não fica bava... a gente tá ati... no tatamento... ogo ogo a gente vai i no paquinho! (Qualquer coisa que eu falo mais estressadinha pro meu marido ele interpreta que eu esteja brava... afff... é duro ser crinaça e entender esse mundo)


Mamãe, põe o cinto... fica bemmm pesinha ai... o carro ta andando.
Óia: Papai ta no cinto (no banco da frente), irmãozinho tá no cinto (no bebe conforto), eu to no cinto (cadeirão de carro), voce picisa tambem... põem mamãe, põem... põem o cinto... põem.
(Eu sento espremida no banco de tras junto com as cadeiras deles e realmente nunca ponho o cinto... só na estrada. Mas ele insistiu tanto que eu coloquei e então ele disse ao pai)
Ponto, papai, agola pode andar (dar a partida no carro que já estava andando fazia tmepo... mas tudo bem... na cabecinha de criança de dois anos e oito meses, ele entende perfeitamente que o carro só deve andar depois que todos estão devidamente seguros no acento).

Gente... a gravida (blog da gravida) sumiu... será que nasceu?!?!??!

Bjos

p.s. O primeiro (e talvez unico) post realmente curto da historia deste blog!!!

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Ano Quase Novo e Vida Toda Nova!

Sexta feira, dia 27 de novembro... Esta foi a data da minha mudança.

Mudei mais uma vez...

rsrsrrs

No fim de fevereiro eu havia me mudado... barriguda e caregando um bebe nos braços.

Agora nos mudamos novamente... e digo (no maximo que posso dizer) que é tudo perfeito!

Esse ano tive tres endereços dfirentes, tres telefones diferentes e tres vidas muito, muito, muito diferentes...

O nascimento de um filho já é o suficiente para nos dar uma nova vida... uma mudança de casa também... um aniversario de seu filho também... enfim... cada mudança, por menor que seja, nos dá uma novidade de vida.

E eu vivi todas elas este ano...

Um ano inesquecivel... repleto de chuvas de surpresas e recompensas... respostas de Deus para mim.

Ainda me perco na minha nova casa.. rsrsrrs... ela não é nada grande, mas faz apenas 3 dias que estou aqui.
O bom é que os filhos amaram... estão tãooo felizes! Tão em casa!
Nossa! Impressionante... porque normalmente criança fica meio perdida na mudança... mas dessa vez não! Dessa vez a mudança já estava dentro deles! Em todos os sentidos...

Mas ainda tenho mais uma mudança na minha vida! Sim mais uma! (amiga Grávida, não é mais filho, calma! rsrsr)
Ontem fui para uma entrevista de emprego... e...

Saí de lá contratadissima!

rsrrsrs

Eu sei que eu estava "na unção" porque tudo saiu mais do que perfeito... e minhas chefes futuras ficaram de queixo caído... e com mãos bobas, atrapalhadas... até meio desconcertadas... talvez por causa disso tudo, tenham me dado uns beneficios inesperados!

Ontem foi minha primeira segunda feira nessa nova casa, e já ganhei este presente de uma contratação em um lugar que funcionará como sempre sonhei e com uma equipe legal... maravilhosa!

Eu estou feliz... por mim... pela minha vida profissional, pela vida financeira (qualquer troco tá valendo!) e pela vida escolar dos meus filhos, afinal a educação deles é uma das coisas mais caras do nosso orçamento e certamente agora poderei ajudar mais nisso! Me preocupo com isso... e quero que eles sejam muito bem formados... não só pela familia, mas pela escola tasmbém... quem sabe dá certo?!

Ai, eu to feliz!

Que presentão de Natal!

Que Ano Novo Maravilhoso que teremos!

Novas rotinas, novas esperanças, novos desafios e certamente novas, muito novas, conquistas!!!

Em tempo: O maiorzinho continua a me surpreender com suas faladisses e o menor, no meio das caixas de mudança, na sexta feira, com cinco meses e uma semana, decidiu nos ajudar (porque esta mudança não foi nada facil...) e sentou sozinho. Eu o coloquei sentadinho e ele virou o tronco para o lado para pegar um brinquedo... eu acompanhei com as mãos para ampara-lo... mas ele nem bambeou... continuou sentadão... brincando. E virou de um lado, depois de outro... e não caiu. Sentado foi posto e sentado permaneceu! Todo tranquilo (como sempre) e dono de si... com cara de quem não está nem um pouco surpreso com a capacidade que tem. Mes passado ele começou a segurar os pes e nessas horas sim se surpreende e muito, com as cores vivas de suas meias... a cada troca de meia é uma expressão de surpresa e curiosidade... parece pensar: Caramba! Quantos pés eu tenho? rsrsr

Saudade tremenda de voces....

A partir de agora serei uma "nova" pessoa (impossivel ser a mesma depois de tantas mudanças) mas talvez isso não seja visivel em meus posts, porque neles eu sou só essencia... e esta nunca vai mudar...

Obrigado por viverem comigo tudo isso!

Aaaa e às novas amigas: Sejam Bem Vindas! Sempre! E à Dani Donda: Obrigada novamente pelo post que escreveu para mim! Fowfa! Amei.

OBRIGADA!!!!